segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Sêde

Sempre existem limões para nos refrescar quando a sêde aperta a garganta. A sêde que sufoca o coração, os pulmões, seca a língua, seca os olhos, perturba. A sêde por algo vivo que possa vitalizar a alma. Mas no fim das contas esquecemos do que importa e a sêde incomoda, deixa tudo seco. Esquecemos, por longo tempo, de beber a água e os líquidos que fluem pelos frutos, pelos limões. Os limões são resistentes ao tempo seco. Além disso, limpam o sangue, limpam a matéria da vida. Quantos sabem que a matéria da vida precisa estar plena, resitente e limpa? Precisamos matar a sêde, para ficarmos seguros. Sentirmos a vida fluir, para conduzi-la com leveza. Precisamos de bons fluidos. E quando buscamos os maus, a sêde aperta.

Se tens sêde por bons fluidos, os frutos da natureza que estão por aí pode lhe ajudar. Frutos que trazem bons fluidos, bons sentimentos. Os sentimentos são necessários para a segurança. Eles são a cura para todo mal. Talvez a causa não deva ser egoísta, ou apenas humana. A causa pela vida tráz bons frutos e é um bom objetivo. A sêde não pode ser aliviada sem isso, sem sentimentos, sem frutos, sem vida.

A sêde não é aliviada com maus fluidos. Isto apenas deixa superficial o alivio, a sêde volta em pouco tempo. Ficamos ainda mais sufocados, pois a causa para a sêde não é compreendida. A sêde que criamos e não conseguimos saciá-la.

Mas os frutos estão disponíveis, para colhermos e matar a sêde. A sêde morre, renasce a vida e mais frutos são semeamos, para outros matarem suas sêdes.