terça-feira, 29 de junho de 2010

Somos livres em pensamentos

Quando se encontra um pequenino caminho, em meio ao emaranhado de espinhos, fica nítido o quanto é dito a nós pela TV, pelos jornais, também nos filmes, nos desenhos, nos livros e nas revistas, desde a infância, causam dores. Ódio, muito ódio nas palavras que escutei, principalmente nos últimos tempos. Como posso criticar algumas contradições, maldições que criam, se alguns conhecimentos que possuo veem de um discurso de ódio, raiva, cólera? Criaria outra contradição. Discurso é reflexo de um espírito, e este espírito deve ser um filtro transformador.

Sim, seria contraditório também não observar quais são minhas motivações ao manifestar minhas palavras. Já percebi, em algumas situações, que carregam certa carga de cólera, mas não chega ao ódio. O ódio perturba, desorienta, tira o foco, deixa a personalidade fraca, dá lugar para a inveja, para o egoísmo e para a vaidade.

É belo poder se dedicar. Ver sorrisos, mesmo que seja no meio de uma escuridão. O sorriso ilumina e afasta muitas indesejadas manifestações confusas da mente. Como é difícil manter o sorriso em si e nos outros. Apesar de que nem sempre se deve agir assim, pois a seriedade ajuda a neutralizar correntes, ciclos, desejos desgovernados. Há o equilíbrio e este eleva o espírito à plenitude. Limite leva a pensar em o que existe depois de algo e não conhecemos. Quando conhecemos sabemos o que fazer e ação gera uma reação, da qual se desejou.

A mente precisa estar leve, de todos e qualquer ser vivo em nossa volta. Temos responsabilidades sobre isso. Muitas atitudes dão resultados positivos. Somos livres de pensamentos e livres para termos qualquer atitude, desde que o equilíbrio seja mantido. A liberdade deve ser buscada com a plenitude de todos. A questão maior é como vamos buscar liberdade e plenitude sem contradições? Querer a paz sem utilizar o ódio como sentimento? Por isso, se faz sentido destas palavras: estudar, buscar e aprimorar.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Das que caíram e das que caem todos os dias

Algumas palavras que caíram da árvore não foram levadas pelo vento. Ficaram ali no chão úmido, que apodrece tudo. Então consegui ler todas cruas e sem desgaste.

Da árvore caiu as palavras de maior expressão: alegria, felicidade, carinho, amar, preservar, compaixão, cuidar, união, compartilhar, sonhar, ajudar, etc. Todas me chamaram a atenção. Não guardei nenhuma destas palavras, pois deixei o vento guiar-las pelos caminhos que assoprar.

A Constante

Alguns sentimentos, muitas vezes, me dizem que certas páginas destes livros, que sobre a mesa seguram a poeira, merecem ficar sem minha leitura. Deixo alguns conhecimentos de lado para dignificar outros. Pela lógica da negação e da afirmação não se vai muito longe. Questionar realmente faz a diferença. Reproduzir algumas coisas provoca reações. Transformar é mais conveniente em certas situações do que criar. Criar e destruir quando necessário. Saber assumir as consequências de nossos atos provoca o crescimento. Como valeu a pena ler estes livros.

Confesso que li exaustivamente as páginas destes livros e todas me disseram as verdades e as mentiras. Sim, sei que tudo ali está é real, com suas particularidades, que nem sempre condizem com minha realidade, por isso se tornam estranho algumas vezes. Não sei é correto afirmar isso, mas tenho a certeza que não são para tempos atuais. Talvez demore mais um tempo para que seja entendida através de minhas palavras.

Contudo, na mente nada fica guardado. Tudo está ligado e misturado. Transcrito a cada segundo em nossos presentes. Guardado me lembra algo que fica parado em uma gaveta, sem uso. Qualquer dia desses, quando ideias minha se fizerem presentes, em forma de palavras escritas, poderei ver tais conhecimentos se manifestarem. Mas o que já vi de minha mente até então, o quanto que existe é suficiente para transformar, causar felicidade. Todos temos esta capacidade; é mais simples do que se pensa. Não são os conhecimentos e a quantidade que temos deles, mas o que fazemos com eles é a chave para a transfomaçaõ do que digo.

A mente. Dizem que esta não deve ser controlada ou que não merecem tanta atenção. Mas sei que somos aquilo que está lá no fundo de nós mesmos. O que pensamos pode não ser necessariamente o que somos. Automaticamente assumimos pensamentos que não são nossos. Uma imagem, uma vontade, faz toda a diferença nas nos influências. Será que estou certo?
Porquê referimos a nós mesmos como algo que está escondido no fundo de algo que não sabemos o que é direito? Carregamos muitas coisas sobre este ser mutante que existe em nós e deve ser por isso que perdemos a concentração de nossas essências facilmente. Então, posso pensar, talvez, que somos aquilo que carregamos. Quando provoco este pensamento é essa a hipótese que surge. Curioso. Quando penso um milhão de atitudes sem nexo eu executo algumas ações não planejadas; surgem do nada. Percebo. É necessário aprender a conviver e pensar. Às vezes solitário sem uma caverna pensam no que as sobras dizem, trazendo alguns vícios do isolamento.

Digo que estes livros ainda precisam de minha leitura. Estou amadurecendo e lapidando esta pedra bruta que existe dentro de minha mente. Cada vez que penso nisso acredito mais que se levarmos um tipo de bagagem tudo fica diferente por onde a carga passa, conforme maneira e o que carregamos. Por isso alguns estudos foram concluídos. Repito, os livros precisam ser revistos, por não conhecer quando os comecei a ler-los o que conheço hoje. A inquietação continua. Antes queria chegar a um lugar. Hoje, estou neste daqui, querendo chegar ao lugar, que só saberei como é quando estiver lá. Estou tranquilo, mas ao mesmo tempo inquieto e atento com o mundo em minha volta.